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Modified 30-Jun-24
Created 10-Sep-13
[ao encontro de uma identidade: ímpeto e estratégia]
O hóquei em patins teve e tem ainda uma forte tradição no nosso país. Sendo que este ano realiza-se o Campeonato do Mundo, em Angola, este é o timing ideal para homenagear e, ao mesmo tempo, divulgar a modalidade.
Minutos antes do começo do jogo, no balneário, alguém pega na braçadeira e coloca-a no braço a preceito e a "reunião" acontece, é o momento do "grito comum".... A atenção dispara de todo lado num único sentido. O Jogo.
Nesses mesmos instantes, fora do balneário, o barulho fica estridente, as paredes do balneário parecem mexer-se tal é o impacto das batidas dos pés da assistência nas bancadas, em sinal de que o adversário entrou em pista.
Um vez iniciado o jogo, numa espécie de rotina, os jogadores entendem-se na perfeição. As jogadas rápidas de uma baliza para a outra, numa espécie de corrida cima-baixo, tornam o ambiente efervescente. As jogadas de perigo sucedem-se a bom ritmo.
O público, fora das tabelas, grita e delira na bancada com tal velocidade de acontecimentos. Dentro do ringue, a organização, a determinação, e a concentração potenciam a entrada da bola na baliza. Uma vez conseguido o golo, é o êxtase de uns e a desilusão de outros.
O presente trabalho pretende revelar esta atmosfera. A "vida" dentro do balneário e o ambiente do jogo: ímpeto e estratégia.
© Francisco Duarte Mendes