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Created 28-Nov-15
Modified 3-May-20
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Chegada. Reconheço as nuances. O preto, o branco/ o bem, o mal/ o mar, a terra. A paisagem reconhece-me. Reencontro.Faz-se o caminho de volta ao mar. Diferente. A luz não me devolve ao mar, revela-me uma terra. É um caminho que ainda não percorri. Atração pelo desconhecido. Vou.Não estou sozinho. Pelo caminho sinto-me observado. Presença do outro desconhecido.Não estou sozinho. A presença do outro é física, mensurável, insuportável. Sou julgado, avaliado.É um rito de passagem. Sou eu outra vez, desnudo. Com o outroO outro. Sedutor. Sou atraído para uma luz desconhecida, mas bela e irresistível.Sou eu e o outro, numa comunhão completa, perfeita. Reconheço-me na sua beleza e reencontro-me na sua perfeição.Desejo. Sofreguidão. Plena satisfação. A luz , agora, é feita para nós e existe em nós.Eu sou mais eu. Eu sou o outro, uma comunhão plena com a natureza , que é minha como nunca foi.Eu sou todos nós. A natureza tomou-me como seu.E renasceu. Fecunda.Caminho de regresso. Conheço-me como nunca. Conheço o caminho de volta e conforta-me voltar.À minha volta tudo tem outro sentido. O gosto.A vista. O branco é mais pleno.A luz é sabedoria. Incomensurável.De volta. Já não sou só eu. Sou eu com o conhecimento do outro. Sou eu comunhão comigo, com o outro, com o que me rodeiaDespedida. Reconheço que as nuances estão em nós: o preto, o branco; o mar, a terra. A paisagem acompanha-me. Até sempre.